Veja a seguir alguns dos nossos filmes favoritos da história do cinema

10º – Perdido em Marte (Daniel)

Dirigido pelo icônico cineasta Ridley Scott, é um envolvente filme de ficção científica que mistura drama e ciência de forma cativante. A trama acompanha o astronauta Mark Watney, interpretado por Matt Damon, que é dado como morto e acidentalmente deixado para trás por sua tripulação durante uma missão em Marte após uma tempestade severa. Isolado no planeta vermelho, Watney precisa usar toda sua engenhosidade e conhecimento científico para sobreviver em um ambiente hostil, enquanto tenta encontrar uma forma de se comunicar com a Terra.
Daniel: Esse filme consegue unir, de forma magistral, ciência, emoção e esperança em uma narrativa visualmente deslumbrante e profundamente inspiradora. A direção impecável de Ridley Scott transforma o isolamento de um homem em um planeta deserto em uma jornada envolvente e quase espiritual, onde a beleza árida de Marte transmite solidão e grandeza. Cada detalhe técnico e artístico parece cuidadosamente orquestrado para criar não só entretenimento, mas também uma verdadeira celebração da capacidade humana de sobreviver, se adaptar e nunca desistir.
9º – Tron: O Legado (Ortiz)

“Tron: O Legado” (2010), dirigido por Joseph Kosinski, é uma sequência visualmente deslumbrante do clássico cult dos anos 80. A história segue Sam Flynn, filho de Kevin Flynn, que é transportado para o mundo digital criado por seu pai — uma realidade virtual pulsante e perigosa, dominada por programas e inteligência artificial. Lá, Sam embarca em uma jornada para reencontrar o pai e escapar desse universo cibernético, enfrentando desafios que misturam ação, filosofia e tecnologia. Com trilha sonora eletrizante do Daft Punk e efeitos visuais de ponta, o filme cria uma experiência estética única e imersiva.
Ortiz: A estética e o estilo desse filme me encantam. Esse visual cyberpunk, noturno, cheio de neon… arrisco dizer que é o meu “core” preferido. Tron: O Legado me influenciou bastante nesse sentido. A trilha sonora eletrônica também contribuiu muito para a formação dos meus gostos hoje em dia — e ela é simplesmente fenomenal. Além disso, o filme trabalha alguns paralelos bíblicos muito interessantes. Acho um verdadeiro filmaço, à frente do seu tempo! Na época do lançamento, muitos não conseguiram enxergar o valor dele, mas vejo que isso vem mudando de uns tempos pra cá.
8º – Rogue One (Daniel)

“Rogue One: Uma História Star Wars”(2016), dirigido por Gareth Edwards, é um capítulo intenso e emocional do universo Star Wars que se destaca por seu tom mais sombrio. A trama acompanha um grupo de rebeldes liderados, que se une em uma missão para roubar os planos da temida Estrela da Morte. Ambientado entre os episódios III e IV da saga principal, o filme oferece uma visão mais crua da guerra e da ameaça imperial.
Daniel: Eu já amo Star Wars, mas “Rogue One” vai muito além da mitologia rica criada por George Lucas. A direção de Gareth Edwards é grandiosa e cenas épicas com momentos de muita intimidade entre os personagens. Visualmente é uma obra de arte que ressalta a escala colossal dos conflitos e a fragilidade dos protagonistas diante do Império. É um filme que me emociona sempre, especialmente por mostrar que até os heróis mais desconhecidos podem mudar o curso da galáxia tão, tão distante.
7º – Jogos Vorazes: Em Chamas (Ortiz)

“Jogos Vorazes: Em Chamas” (2013), dirigido por Francis Lawrence, é o segundo capítulo da saga distópica baseada nos livros de Suzanne Collins e eleva a franquia a um novo patamar de maturidade e tensão. Após vencer os Jogos Vorazes, Katniss Everdeen se torna um símbolo de esperança para os distritos, enquanto o governo de Panem tenta sufocar qualquer sinal de rebelião. Forçada a participar do Massacre Quaternário — uma edição especial dos jogos —, Katniss enfrenta não só adversários físicos, mas também dilemas morais e psicológicos.
Ortiz: Não é só uma das minhas sagas favoritas, mas uma das minhas histórias favoritas da vida, considerando tudo. Mesmo que tenha chegado um pouco tarde pra mim, sou fascinado pelo universo de Panem, pela trajetória da Katniss, mas também pelas histórias do Snow e do Haymitch. O amor que começou com os filmes migrou pro papel — decidi ler todos os livros e assim fiz. Jogos Vorazes me ajudou (e ainda ajuda) a moldar vários ideais. Através dessa história, consigo entender e refletir sobre inúmeros temas, e acho isso brilhante. Escolhi o filme Em Chamas pra representar aqui entre os favoritos porque ele é um espetáculo audiovisual e narrativo. Apesar de amar todos os filmes, esse permanece o meu preferido.
6º – Mad Max: Estrada da Fúria (Daniel)

“Mad Max: Estrada da Fúria” (2015), dirigido por George Miller, é um espetáculo visual que redefine o gênero de ação com muita intensidade. Ambientado em um futuro pós-apocalíptico brutal e árido, o filme acompanha Max Rockatansky, um solitário sobrevivente, que se une à Furiosa em uma fuga desesperada de um tirano tirânico chamado Immortan Joe.
Daniel: Esse filme é pura arte. Com perseguições alucinantes, coreografias insanas e efeitos práticos impressionantes, o “Mad Max: Estada da Fúria” é uma verdadeira explosão cinematográfica que mantém o espectador em estado de tensão do começo ao fim. A direção de George Miller é absurda de tão precisa, criando uma coreografia entre ação, som e imagem que parece uma dança furiosa no deserto, complementada por elementos práticos na filmagens que fazem com que cada quadro do filme seja uma obra de arte.
5º – Robô Selvagem (Ortiz)

“Robô Selvagem” (2024), dirigido por Chris Sanders, é uma animação emocionante e visualmente encantadora que mistura aventura, ternura e reflexões sobre natureza e identidade. A história gira em torno de Roz, uma robô que naufraga em uma ilha desabitada e precisa aprender a sobreviver em meio à natureza selvagem e aos animais que ali vivem. Aos poucos, ela vai desenvolvendo conexões verdadeiras com o ambiente e as criaturas ao seu redor, descobrindo o que significa ser viva, sentir e pertencer.
Ortiz: Mesmo sendo recente, Robô Selvagem veio pra alugar um lugarzinho no meu coração. Pense em um filme lindo — mas lindo mesmo. E não só visualmente, embora ele seja esplendoroso nesse aspecto, mas principalmente pela temática. Uma robô que desafia sua programação para cuidar de um filhote de ganso, e descobre os desafios da maternidade… só esse ponto central já é suficiente pra me arrancar muitas lágrimas. Eu quero chorar mais ou menos a cada 15 minutos desse filme, e sempre por algo que está me emocionando em tela. Com a sensibilidade necessária, esse filme inspira, conforta, alegra. Eu amo de paixão!
4º – Duna: Parte Dois (Daniel)

“Duna: Parte Dois” (2024), dirigido por Denis Villeneuve, é uma continuação épica e grandiosa que consolida a adaptação cinematográfica do clássico de Frank Herbert como uma obra-prima da ficção científica moderna. O filme aprofunda a jornada de Paul Atreides enquanto ele abraça seu destino messiânico entre os Fremen e lidera a revolta contra o Império que destruiu sua família.
Daniel: Villeneuve transporta a grandiosidade do universo criado por Herbert em cinema puro, com uma beleza visual incomparável. Ele combina política, religião e guerra com uma sensibilidade artística que eleva a ficção científica a um nível quase mítico. O filme também é composto por elementos que ajudam na experiência que é estar em Duna, como o super elenco, trilha sonora arrebatadora de Hans Zimmer e uma fotografia perfeita.
3º – Os Vingadores (Ortiz)

“Os Vingadores” (2012), dirigido por Joss Whedon, é o marco definitivo para o subgênero de heróis no cinema, culminando em um evento épico que revolucionou esse canto da sétima arte. Reunindo personagens como Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Hulk, Viúva Negra e Gavião Arqueiro, o filme acompanha a formação da equipe para enfrentar a ameaça de Loki e seu exército alienígena.
Ortiz: O filme perfeito de heróis e quadrinhos. A adaptação perfeita. A primeira grande reunião dos heróis da Marvel virou um clássico porque é épico como deveria ser — e permanece assim até hoje! Cheio de referências e momentos icônicos, é um marco. A química entre os personagens é viciante, e ver essa interação, ainda mais depois de toda a construção que levou até ali, é um prazer. Eu amo muito a Marvel, ela faz parte da minha vida de forma intrínseca, e com toda certeza esse filme contribuiu demais pra isso. Eu tinha só 8 aninhos quando foi lançado, e sigo maravilhado mesmo quando reassisto hoje em dia. É o meu filme favorito do Universo Cinematográfico da Marvel — mesmo depois de mais de 30 filmes.
2º – Interestelar (Daniel)

“Interestelar” (2014), dirigido por Christopher Nolan, é uma obra-prima da ficção científica que mistura emoção, ciência e filosofia em uma jornada épica pelo espaço e pelo tempo. A trama acompanha Cooper, um ex-piloto e engenheiro que embarca em uma missão interplanetária para encontrar um novo lar para a humanidade, enquanto lida com a dolorosa separação da filha, Murph.
Daniel: A forma com que esse filme une emoção e a narrativa complexa baseada em teorias reais de física e gravida, é de tirar o folego em muitos momentos. Nolan é absolutamente brilhante, guiando uma história grandiosa com precisão matemática, sem perder a humanidade no centro de tudo. “Interestelar” nos faz refletir sobre o tempo, os laços de nossas vidas e o nosso lugar no universo. Não importa quantas vezes eu vejo, sempre vou me emocionar.
1º – Homem-Aranha no Aranhaverso (Ortiz)

“Homem-Aranha no Aranhaverso” (2018), dirigido por Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman, é uma revolução no cinema de animação e uma celebração vibrante do legado do Homem-Aranha. A história acompanha Miles Morales, um adolescente do Brooklyn que ganha poderes de aranha e descobre que não está sozinho — diversos Homens-Aranha de realidades alternativas surgem quando o multiverso é rompido.
Ortiz: A segunda revolução das animações no cinema começou aqui. Sendo sobre meu herói favorito de todos — o cabeça de teia —, esse continua sendo o meu filme preferido dele. Além de ser magnífico nas técnicas, ele trata da responsabilidade de carregar o manto do Homem-Aranha da melhor forma possível. Miles é super identificável, e eu me vejo nele (e na jornada dele) diversas vezes. Quantas vezes não tive que, figurativamente, dar “o salto de fé”? E o Peter de outro universo que o acompanha também me toca, porque é um herói que passou por muita coisa e, mesmo assim, manteve a cabeça erguida. Esse filme representa perfeitamente o espírito do Homem-Aranha, e reforça por que ele é uma inspiração pra mim e pra tanta gente.